Berlusconi condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal
26.10.2012 - 15:39 Por PÚBLICO
O ex-chefe de governo italiano Silvio Berlusconi foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos de prisão por crime de fraude fiscal.
Um tribunal de primeira instância de Milão considerou Berlusconi culpado no âmbito do caso Mediaset e, para além da sentença de prisão, determinou que o ex-governante fica interdito de exercer um cargo público durante os próximos três anos.
Neste processo, Berlusconi era acusado de ter artificialmente aumentado o preço dos direitos de difusão de filmes, comprados a sociedades que lhe pertenciam, quando foram revendidos ao seu império audiovisual, chamado Mediaset.
O grupo terá também constituído "sacos azuis" no estrangeiro – contas paralelas – e reduzido os lucros em Itália para pagar menos impostos.
O tribunal foi além do que pedia o ministério público, que tinha requerido três anos e seis meses de prisão para o “Cavaliere”.
Nas alegações finais, o procurado Fabio De Pasquale, tinha declarado em Junho que os custos de aquisição de filmes pela Mediaset foram “inflacionados” em 285 milhões de euros no período de 1994-1998, enquanto que para os anos 2001-2003, este valor foi de 40 milhões de euros.
Silvio Berlusconi esteve “no topo da cadeia de comando no sector dos direitos televisivos até 1998”, acrescentou o procurador.
O processo, que começou há seis anos, foi suspenso numerosas vezes, incluindo uma última vez em Abril 2009 depois da aprovação de uma lei que dava a Silvio Berlusconi imunidade penal durante 18 meses. A primeira audiência depois do reinício do processo ocorreu em Fevereiro.
Até agora, o Cavaliere foi condenado três vezes em primeira instância em 1997 e 1998 a um total de 6 anos e 5 meses de prisão efectiva por crimes de corrupção e financiamento ilícito de um partido político. Foi depois absolvido ou beneficiou da prescrição destes crimes.
Quando é que virá a ser feito o julgamento do BPN,Duarte LIMA,O Caso do Isaltino já nem se fala nisso,julgo que já está resolvido e muitas
outras fraudes,inclusivamente esclarecer o caso da quinta da Coelha,das acções,etc etc ...
Agora parece que já dá para dizer é trabalho de funcionário público...