Sexta-feira, 8 de Junho de 2012

A Constituição Politica ,os militares e os politiqueiros....

Não há dúvidas que a Constituição politica dá aos militares o poder de " poderem saber se o ESTADO está ou não a ser mal governado,se a Nação

tem ou não todos os direitos democráticos que os politiqueiros apregoam .

Assim,os militares tem a possibilidade ,uma vez que são o garante da Nação saber se é ou não bem gerida...

Não vou falar da gestão danosa em todos os govêrnos desde o 25 de Abril de 1974,nem dos dinheiros do BPN,nem não pouco das fortunas adquiridas por meios ilicitos,nem vou falar nos amigalhaços do actual Presidente da República-casp do Duarte Lima,Oliveira e Costa ,Dias Loureiro e

muitos outros.

 

Por outro lado ,os govêrnos não sabem actuar nem lidar com as Fôrças Armadas...

Se fôsse govêrno acabava com estas questiúnculas com as FAs de uma vez por todas.

 

Em primeiro lugar terá que se estudar,numa fase global,o CONCEITO ESTRATÉGICO NACIONAL,e depois de obtido ,o que levará um certo tempo e após várias consultas às diversas partes que deverão estar envolvidas na obtenção desse conceito...

 

Uma vez obtido esse conceito estratégico vamos implantar as UU-FA,Marinha e Exército- e a cada Unidade atribui-se um QUADRO ORGÂNICO.

Esses quados orgânicos não podem nem devem ser mexidos...

 

Com os quadros orgânicos completos ,não há mais promoções ,nem generais a mais ,nem oficiais ou sargentos a mais ou a menos.

 

Tenho uma certa experiência disto por que trabalhei no SHAPE e aí não fugia ninguém dos QOs.Depois fui para a Policia Judiciária Militar e apliquei

o mesmo sistema ,para elaborar o orçamento da PJM e saiu tudo certinho....

 

Mas isto que digo dos militares digo que na parte civil é a mesma bagunça.Uma determinada altura tive ocasião de entrar num gabinete de um

director de finanças e numa salinha pequena estavam lá ,mais ou menos 5/7 DIRECTORES GERAIS DE FINANÇAS...

 

Por isso o CONCEITO ESTRATÉGICO NACIONAL deve ser exemplo para todos os serviços públicos.

 

Voltando aos militares.Logo as promoções só " QUANDO HOUVER VAGA"Isto já foi assim E lembro que por exemplo o Sr General Barreira Antunes esteve 18 anos em tenente de Engenharia,o Sr General Vassalo e SIlva a mesma coisa e muitos outros Generais ,bem como outros oficiais das

Armas e Serviços...

 

Em 1979,quando frequentava o Curso Geral de Comamdo e Estado Maior,no IAEM,em Pedrouços,tive a sorte de ir visitar ,no fim do curso,uma

Brigada espanhola,sediada em Badajoz.--Por sinal a brigada que esteve para avançar sôbre Portugal,quando incendiaram a Embaixada espanhola.

Fiquei admirado com o que vi,em Badajoz e em Mérida,pois a brigada estava dividade por estas duas localidades,em conformidades com as Armas

e Serviços.

 

Assim vi,militares espanhois já com bastante idade e que eram capitães e não eram promovidos por falta de vaga,mas eram compensados com

diuturnidadese ainda pagavam um tanto por cada curso tecnico ou formação em que obtivessem aproveitamento.

 

Em contra partida ,existiam outros oficias ,muito novos,oficiais de La Plana,em que eram jovens no pôsto ,mas tinham um exemplo que não daria para aplicar em Portugal....

Em Portugal ,um major tem que ganhar mais do que um capitão....e não podemos ir por esse lado...

 

Asim as promoções seriam só e apenas por vaga.Isto por quê ???Vejamos O quadro Permanente não tem tenentes para dar recruta,por que

estrão o tempo minimo e fazem quando muito 2 a 3 recrutas...Não tem majores ,ou só tem majores e um sem número de coroneis,embora

o pôsto de Coronel seja por escôlha.E sempre foi assim...

 

Por conseguinte  as promoções ,a carreira,os cursos etc ,ficaria tudo resolvido...

 

Na realidade,as despesas com este descontrolo orgânico ,só poderão ser planeadas se se souber com o que podemos contar....

publicado por blogdaportugalidade às 18:44
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Quarta-feira, 6 de Junho de 2012

AS SECRETAS...Os deveres e...os direitos de quem faz parte das secretas

As secretas ,ANTIGAMENTE,faziam parte de um exercicio feito apenas por militares.tendo em especial atenção tudo o que dissesse respeito a estratégia militar...

 

Mas,os govêrnos entenderam que também deviam tirar este privilégio aos militares ...e lá se foi o privilégio...

A partir do momento que os militares deixaram as secretas,começaram a haver problema ,indo ao ponto de numa reunião da AR até se informar quem fazia parte das secretas e além disso ainda foram publicados os seus nomes.

 

Por acaso,tendo feito parte ,NUNCA apareceu o meu nome e fica agora aqui esclarecida a razão por que falo nelas...

As pessoas com responsabilidades governativas NÃO SONHAM o mal que fazem à credibilidade do país e dos elementos que as constituem...

 

Em resumo e ,para não me alongar,toda esta divulgação e questiunculas tornam a credibilidade do país negativa,gerando dúvidas e criando um

sentido de desprêso...

 

Espero que se emendem e não voltem a falar de secretas.Há responsabilidades e graves o suficiente para pôr tôda essa " gentalha" na rua...e o primeiro para dar o exemplo DEVIA SER ESSE TAL RELVAS...

publicado por blogdaportugalidade às 00:31
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Terça-feira, 5 de Junho de 2012

A PÁTRIA DAS CHUTEIRAS....Por lá e por cá???

 
 
A propósito ,em Portugal a selecção portuguesa de futebol ,julgo que foram condecorados os elementos que a constituiram ,na altura,com a
medalha do Infante...pelos serviços prestados por estes elementos na divulgação do nome de Portugal....
 
Lá ...como cá,mas agora o Fisco e a PSP vão em conjunto actuar na localização de
 sinais exteriores de riqueza...
 
Mas pior do que os sinais exteriores de riquesa é a exibição daquelas BOMBAS em que os seleccionados se deslocam...Isto é um INSULTO À pobreza,é um ultrage àqueles que não tem emprêgo ,a casais desempregados e que não tem dinheiro para comer...
Assim transcrevo um artigo da noticia da coalboração da PSP/FISCO,mas desde já aviso que tenham cuidado com os automóveis do ESTADO...,visto serem de prêço superior a 50.000€uros...
 

Vai ser reforçada a colaboração entre a Polícia de Segurança Pública e a Autoridade Tributária (AT) com vista à deteção de sinais exteriores de riqueza dos contribuintes que não tenham reflexo na declaração de IRS.

Segundo a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais as operações STOP vão servir também para identificar e controlar os veículos automóveis com valor igual ou superior a 50 mil euros, que possam constituir manifestações exteriores de fortuna.

O controlo, adiantou ao Expresso a Secretaria de Estado, far-se-á através da comparação entre o valor de aquisição do veículo e as declarações fiscais de IRS dos respetivos proprietários. Caso sejam detetadas desconformidades, as Finanças procedem a correções adicionais à matéria coletável e ao imposto a pagar.

De acordo com a edição de hoje do jornal "i", as equipas da PSP que estão a realizar operações "STOP" já têm consigo um elemento da AT, no sentido de verificar se o condutor tem dívidas ao fisco.

Entretanto, o Expresso sabe que, no âmbito desta colaboração entre a PSP e a AT, desde os últimos meses de 2011, foram emitidos 2769 pedidos para apreensão de veículos automóveis que estão penhorados por dívidas fiscais. 

 

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/psp-e-fisco-na-rua-atras-de-sinais-exteriores-de-riqueza=f731025#ixzz1wxpPGOFv

 

 

 

MUITO BEM OBSERVADO
                PENALTI
 
Com grande solenidade e divulgação pública, foi dado conhecimento da atribuição de vários graus da Ordem do Infante D. Henrique aos componentes de uma equipa de futebol, que no recente campeonato do mundo de uma categoria sub-20 alcançou o 2.º lugar.
Comendadores e Cavaleiros estiveram em Belém para receberem das mãos do Presidente da República a respectiva condecoração, e o país, indiferente como vai sendo hábito nestas e noutras questões, terá entendido tal atribuição como justa, salvo algumas reacções discordantes de cidadãos ofendidos.
Não é o meu caso. Cidadão atento e sempre aberto a todas as lições que os grandes senhores desta “Pátria minha Amada” me queiram dar, tenho estado alerta a este “contexto” das cerimónias envolvendo condecorações, particularmente quando partem da presidência da República.
Foi assim com o Dr. Jorge Sampaio, que na ânsia de não deixar ninguém descontente (esqueceu-se de mim!) terminou o seu consulado impondo às mãos cheias as mais diversas ordens e desordens, contemplando, quando já esgotada a lista telefónica nacional, algumas das figuras que não tinham sequer telefone conhecido. Foi assim com a Maria do Ó, com o Januário cauteleiro, a Xica da esquina, a Noémia, florista do Martin Moniz, a Micas do intendente, o Manel engajador, o Duarte, poeta desertor, e tantos outros e outras cujos nomes encheram dez páginas de papel A4.
Passou esse reinado de D. Jorge, “o Sentimental” e eis que sobe ao trono D. Aníbal “o Continuador”.
Entendeu S.Exª premiar os jovens futebolistas com o grau de cavaleiro, ainda que a jogarem com os pés ficaria melhor o grau de infante. Efectivos, suplentes, massagistas, médicos e farmacêuticos, dirigentes, cabeleireiros, cozinheiros, maqueiros e roupeiros, todos foram agraciados, porque em meia dúzia de jogos a equipa conseguiu a fantástica proeza de chegar à final e aí perder sem apelo nem agravo.
Tentando minorar o profundo desgosto e sempre atento aos problemas sociais dos cidadãos, nada melhor do que abrir os salões de Belém para uma apoteótica recepção a quem tanto fez pela pátria, arriscando a vida e o menisco, na defesa das fronteiras da grande área, durante tão longas pelejas contra inimigos com outras capacidades, outro armamento, outro orçamento, outras fontes de recrutamento e outro PIB.
Um pequeno senão: havia que verificar se os contemplados saberiam quem fora o Infante D. Henrique, não se desse a circunstância de algum curioso jornalista, após a cerimónia, lhes colocar alguma pergunta inconveniente.
Todos satisfeitos com as respostas que aqui se deixam transcritas para complemento desta pequena crónica: o primeiro, coçando a cabeça meio pintada de amarelo, respondeu que “dada a semelhança de apelidos estava tentado a dizer que era filho de Afonso Henriques”; outro, mais avançado na escola, embora ainda não tivesse dado a matéria, porque beneficiando do estatuto de alta competição estava desobrigado de assistir às aulas, respondeu que fora um antigo ponta de lança que jogou no “Ponta de Sagres Futebol Clube”; outro mais, ainda incomodado com a recente tatuagem gravada à volta do umbigo, com a inscrição “Amo-te Adélia”, respondeu que estava na dúvida “entre ser neto do Carmona ou primo de Gilberto Madail”.
Mais estimulantes foram as palavras de D. Aníbal, salientando que se a sorte tivesse sorrido a tão briosos cavaleiros e se tivessem alcançado o almejado triunfo final, a condecoração teria sido o Grande Colar da Torre e Espada, e isto, porque para os que tombam mesmo em defesa da pátria, a recompensa, e a título póstumo, que lhes estará reservada, passará a ser a Medalha de Mérito Desportivo.
 
José Pires de Lima

 

 

Apoiado! Só não se percebe é porque não foram presenteados também com o grau de grande oficial....

 
Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, o meu nome é Catarina Patrício, sou licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, fiz Mestrado em Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sou doutoranda em Ciências da Comunicação também pela FCSH-UNL, projecto de investigação "Dissuasão Visual: Arte, Cinema, Cronopolítica e Guerra em Directo" distinguido com uma bolsa de doutoramento individual da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A convite do meu orientador, lecciono uma cadeira numa Universidade. Tenho 30 anos. Não sinto qualquer orgulho na selecção de futebol nacional. Não fiquei tão pouco impressionada... O futebol é o actual opium do povo que a política subreptìciamente procura sempre exponenciar. A atribuição da condecoração de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique a jogadores de futebol nada tem que ver com "a visão de mundo" (weltanschauung) que Aquele português tinha. A conquista do povo português não é no relvado. Sinto orgulho no meu percurso, tenho trabalhado muito e só agora vejo alguns resultados. Como é que acha que me sinto quando vejo condecorado um jogador de futebol? Depois de tanto trabalho e investimento financeiro em estudos?!! Absolutamente indignada.
Sinto orgulho em muitos dos professores que tive, tanto no ensino secundário como no superior. Sinto orgulho em tantos pensadores e teóricos portugueses que Vossa Excelência deveria condecorar. Essas pessoas sim são brilhantes, são um bom exemplo para o país... fizeram-me e ainda fazem querer ser sempre melhor. Tenho orgulho nos meus jovens colegas de doutoramento pela sua persistência nos estudos, um caminho tortuoso cujos resultados jamais são imediatos, isto numa contemporaneidade que sublinha a imediaticidade. Tenho orgulho até em muitos dos meus alunos, que trabalham durante o dia e com afinco estudam à noite....
São tantos os portugueses a condecorar... e o Senhor Presidente da República condecorou com a distinção de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique jogadores de futebol... e que alcançaram o segundo lugar... que exemplo são para a nação? Carros de luxo, vidas repletas de vaidades... que exemplo são?!
Apresento-lhe os meus melhores cumprimentos,
 
Catarina
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
          Não pode haver dúvida que muito se mudou em Portugal e, infelizmente não foi para melhor (ler o anexo "Outros Tempos)

Pois ...

Mas deixaram-no morrer na miséria!

Ditosa pátria que tais FILHOS tem e a quem a História homenageia.

Apesar da ingratidão dos seus contemporâneos e da 'amnésia' incómoda ou da ignorância displicente dos que vêm depois.

 

publicado por blogdaportugalidade às 01:57
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....A RECOMPENSA...DEVIDA POR DIVIDAS aos contribuintes militares...

                      AS ÚLTIMAS DA DEFESA: MALDADE E VILANIA

                                                                                                                                              1/06/12

    Após mais um golpe de estado na Guiné-Bissau, consequência de, num determinado período histórico, se ter teimado em querer atribuir independência política a aglomerados de povos cujo estádio de desenvolvimento se situava na alta Idade-Média, quiçá no Neolítico, querendo força-los, ainda, a viverem em sistemas políticos que lhes eram, e são, de todo estranhos, o Governo Português entendeu dar um ar da sua graça.

    Emendando a mão da penúltima intervenção em que, negligentemente, se atrasou o envio de uma força militar, fazendo-se avançar para uma zona de combate um navio mercante (o “Ponta de Sagres”), completamente desprotegido, o governo mandou zarpar uma pequena “força expedicionária” (mantendo forças de reserva), para as proximidades daquele estado-falhado – a caminhar rápido para ser um narco - estado – a fim de garantir qualquer intervenção que o “interesse nacional” requeresse, e tal não tem que confinar-se à evacuação de nacionais.

    Não parece que o Governo, neste âmbito, tenha andado mal, não só pela pertinência da decisão, que o grau de ameaça justificava como, também, pelas forças envolvidas e pela discrição havida.

    Esgrimiram-se, de seguida, argumentos e acções diplomáticas, não tendo a posição de Lisboa obtido sucesso até agora, salvo em que não houve a lamentar a morte de nenhum opositor político em presença.

    Estando a situação estabilizada – melhor dizendo, em paz podre – entendeu-se mandar recolher as tropas a quarteis. Tinham-se passado algumas semanas.

    Entretanto a posição portuguesa, após alguns rugidos de leão, não conseguiu aliados que lhe dessem vencimento, sendo completamente ultrapassada pela Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de inspiração francesa.

    Veio ao de cima, mais uma vez, a menoridade política em que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) se encontra e ficará, enquanto o conjunto das forças partidárias nacionais andarem enfeudadas à União Europeia.

    Veremos o que a diplomacia ainda consegue fazer, agora que o assunto deixou de ser notícia.

    O mais inusitado estava, porém, para acontecer.

    Tendo as Forças Armadas, mais uma vez, respondido com reconhecida rapidez e operacionalidade, apesar dos cada vez menos recursos existentes, o governo veio afirmar que não haverá reforço de verbas para fazer face a esta operação – que o Poder Político determinou: ou seja não paga.

    Não lhe querendo chamar vilania, esta atitude, pouco séria, configura no mínimo uma maldade.

    Os orçamentos militares estão, há muito, abaixo de todos os mínimos e, mesmo os letrados apenas com a actual 4ª classe entendem, que uma operação destas nunca poderia estar orçamentada. É certo que alguns gastos existiriam se a operação não se efectuasse, mas o grosso dos custos não entra nesta equação.

    Dado que, desta feita, o Governo não se pode desculpar com a “Troika” – mesmo que lhe tivessem ido pedir autorização (sim, já acredito em tudo!), não o iriam admitir publicamente – pura e simplesmente não se desculpou. Disse, faz e pronto. Também para quem é, bacalhau basta!

    Os chefes militares, mais uma vez encaixam e cara alegre. Que podem eles fazer?

     Qualquer governo, melhor dizendo, qualquer Estado que se preze tem, resguardado, um fundo de emergência para fazer face a coisas destas - parece que, na actualidade só existe para o BPN e quejandos.

     Acontece que nós já estamos viver a realidade do estado exíguo que o Professor Adriano Moreira vem alertando há bastos anos e parece que todos achamos isso a coisa mais natural do mundo.

    Da próxima vez que for necessário montar uma operação semelhante como reagirão os militares? Pedem o dinheiro à cabeça? Não avançam sem garantias formais de que o dinheiro aparece? Assumem que não têm meios? Ou, simplesmente, deixam-se esgotar devagarinho?

    A “Força” voltou e mais uma missão se cumpriu. Tudo bem, aliás, não há dinheiro a menos o que pode haver é missão a mais…

    Voltaram, todavia, para tomar conhecimento que 13.000 dos seus camaradas na reforma (e viúvas), deixaram de receber o complemento de reforma pago por um fundo para onde estes descontaram (e se continua a descontar).

    Neste âmbito, porém, já não estamos propriamente, no campo das maldades; é mesmo uma vilania.

    Devem ter ficado confortados.

 

 

                                          João J. Brandão Ferreira

                                               TCorPilAv. (Ref.)

publicado por blogdaportugalidade às 00:13
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Segunda-feira, 4 de Junho de 2012

Este texto DEVE SER LIDO pelo Presidente da República...e meditar sõbre a situação do país ,dos partdos politicos em face ao poder militar dado pela Constituição Politica ,em vigor....

 

1

 

GUARDAR E FAZER GUARDAR

 

David Martelo

 

O Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR) é um Decreto-Lei da República

 

Portuguesa (DL 239/99, com alterações posteriores) que, no seu artigo 7.º, determina que cada

 

militar, em cerimónia pública, preste juramento de bandeira perante a Bandeira Nacional, mediante

 

a fórmula seguinte:

 

 

«Juro, como português e como militar,guardar e fazer guardar a Constituição e as leisda República

 , servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender

a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência,mesmo com o sacrifício da própria vida.»

 

 

 

 

Este juramento, de carácter individual, coloca a guarda da Constituição e das Leis da

 

República logo no primeiro lugar das tarefas juradas pelos militares, o que é o mesmo que

 

dizer que os obriga a ter os olhos e os ouvidos bem abertos para o que se vai passando na vida

 

pública do país.

 

A actividade política portuguesa vem-se caracterizando por sucessivos sinais de que o

 

regime democrático está profundamente afectado por anomalias que, no seu conjunto,

 

consubstanciam uma das mais graves crises da história de Portugal. Podem apontar-se como

 

sintomas de grave doença do sistema político nacional, desde há muitos anos a esta parte, os

 

seguintes exemplos de todos bem conhecidos:

 

O sistema partidário, colocando os partidos políticos alternadamente no poder e na

oposição, não consegue fazer deles máquinas sérias de fiscalização, na oposição, e de

 

aparelhos aptos a, rapidamente, tomarem conta da governação do país quando

 

legitimamente para tal eleitos. Deste modo, vem-se repetindo o cenário de um partido

 

ou uma coligação de partidos chegar ao poder e, poucas semanas depois, declarar que a

 

situação é muito pior do que tinham imaginado. Todavia, quando em campanha

 

eleitoral, atacam veementemente os partidos a quem disputam o poder e são capazes de

 

considerar “um disparate” uma medida que, passado pouco tempo, logo vão pôr em

 

prática. Assim sendo, parece que quem está no poder consegue, sistematicamente,

 

esconder a realidade do país a quem está na oposição, pelo que as eleições redundam

 

numa simples aposta, para não dizer numa fraude, em que as políticas anunciadas

 

raramente são postas em prática.

 

A Justiça tem-se destacado pela sua lentidão, pelas obstruções que a actual legislação

consente e pela imoralidade de muitas decisões. No meio do maior escândalo nacional,

 

os tribunais vêm servindo, em muitos casos, para absolver a maior parte dos casos de

 

corrupção – sobretudo os relacionados com personalidades da vida política – e tornouse

 

patente que, havendo dinheiro, arranja-se um bom advogado e ele tratará de tirar

 

todo o partido da imperfeição das nossas leis, logrando obter a absolvição ou a muito

 

conveniente prescrição.

 

2

 

As nossas leis são imperfeitas e, na Assembleia da República, não se vislumbram

vontades que levem a alterar o que tem vindo a permitir o triunfo dos corruptos e a

 

actividade política em circunstâncias de patente incompatibilidade moral.

 

A violação da Lei na acção governativa tornou-se uma prática corrente, de que a

confiscação dos Subsídios de Férias e de Natal a uma parte dos portugueses e a

 

desigualdade de sacrifícios impostos aos diversos cidadãos são o exemplo mais forte e

 

penalizante. E, o cenário de

far west assentou arraiais de tal feição no panorama político

português que a própria governante titular da Justiça, maltratando o princípio da

 

separação dos poderes, admoestou preventivamente os juízes do Tribunal

 

Constitucional para que tivessem tento no que iriam decidir a este respeito.

 

Os assaltos a bancos, que antigamente se faziam de pistola na mão e máscara na cara,

fazem-se, agora, por dentro e por valores nunca dantes desviados. O Banco de Portugal,

 

onde são pagos ordenados e reformas milionárias, alegadamente devido à elevada

 

qualidade dos seus servidores, fracassou miseravelmente na detecção atempada do

 

golpe do século verificado no BPN. Também neste caso, a lentidão da Justiça a todos

 

deixa perplexos. E essa perplexidade é tanto maior quanto é evidente que o BPN foi

 

uma criação assente em personalidades de notório passado político, muitas delas

 

próximas do actual PR.

 

Neste, como em muitos outros casos que ainda não estão sob a alçada da Justiça,

emerge a figura do EX-MINISTRO. Ser ministro de Portugal, nos tempos que correm,

 

já não é o coroar de uma carreira de meritórios serviços à causa pública. É, apenas, uma

 

fase transitória de recolha de informação e de valorização pessoal perante o mundo dos

 

negócios, em que se trata de agradar aos que, mais tarde, os premiarão com bem

 

remunerados empregos.

 

A própria sede do poder já não será aquela que a Constituição da República determina,

porque poderes semi-ocultos manobram nos bastidores da política, em relação

 

promíscua com o mundo dos negócios. Para tornar o panorama ainda mais tenebroso,

 

descobrem-se actuações ilícitas por parte de responsáveis dos Serviços de Informação,

 

ligações discretas a lojas maçónicas e, finalmente, preocupante envolvimento de figuras

 

destacadas do governo. A manipulação dos media e as pressões sobre quem neles

trabalha, pecado comum de todos os governos da actual República, faz-se, agora,

 

ameaçando com a divulgação de pormenores da vida privada de jornalistas, o que nos

 

permite perguntar se essa nova modalidade não terá algo a ver com um certo

 

relacionamento do poder com os agentes transviados dos Serviços de Informação. E

 

tudo isto acontece perante a impassibilidade do poder político e, até, com a tentativa de

 

procurar desvalorizar a gravidade da situação.

 

Numa Região Autónoma, o presidente do governo regional, figura de enorme sucesso

político graças às contribuições dos contribuintes

cubanos do “Contenente”,

marimbando-se para o cumprimento das suas obrigações constitucionais, resolve não

 estar presente na Assembleia Regional durante o debate de uma moção de censura e

 lança as maiores diatribes sobre os seus adversários políticos, constantemente tratados

 como loucos e bandidos.

 

Mergulhados numa situação gravíssima, que exigiria do Supremo Magistrado da Nação

uma atitude mobilizadora da sociedade portuguesa, o actual PR veio lamentar-se

 

publicamente das dificuldades que teria em pagar as suas despesas, não parecendo

 

aperceber-se de como estava a magoar todo o povo português, sabedor de que S.ª Ex.ª

 

3

 

vive com cerca de 20 ordenados mínimos por mês. Pois sucede que, por imperativo

 

constitucional – artigo 127.º - 3 – a fórmula de juramento do PR

 

“Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e

 

defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”

 

impõe, justamente, a tarefa primária de zelar pelo respeito da normalidade

 

constitucional. Com a imagem degradada de que hoje usufrui – cuja caracterização me

 

abstenho de recordar –, é legítimo duvidar que se encontre nas condições necessárias ao

 

desempenho de tão exigente missão.

 

É muito evidente que Portugal precisa de reformas de grande vulto. Há cerca de dois

anos, uma figura prestigiada da política portuguesa e ex-líder de um dos principais

 

partidos políticos, considerou que (cito de cor) “em democracia não é possível fazer

 

reformas”. Seguidamente, foi mesmo ao ponto de sugerir que “o melhor era suspender a

 

democracia por seis meses, fazer as reformas, e regressar, depois, ao funcionamento

 

democrático”. Ouvir uma pessoa responsável e com larga experiência governativa fazer

 

uma afirmação deste tipo só pode significar que algo de muito grave se passa com o

 

cumprimento da Constituição da República.

 

Dito isto, julgo que haverá duas hipóteses a ponderar:

 

1.ª Estou redondamente enganado nas considerações que fiz, sendo então muito

 

provável que a Constituição da República esteja de boa saúde e convenientemente

 

guardada;

 

2.ª Não estou (infelizmente) enganado e, então, é legítimo perguntar como é que as

 

Forças Armadas e os seus militares acham que estão a cumprir a determinação legal

 

contida no juramento feito e procurar abrir o indispensável debate.

 

Granja, 04 de Junho de 2012

 

 

Em face deste texto o que fariam os politicos ,ou os partidos,uma vez que o país tem sido gerido pelo DESGOVERNO e roubo ,se aparecessem

uns militares que quisessem cumprir a Constituição Politica ,em vigôr...Tudo feito democràticamente....

Vamos ver se aparecem respostas...

publicado por blogdaportugalidade às 23:57
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Sexta-feira, 1 de Junho de 2012

TENHO VERGONHA DE MIM...e deste meu PORTUGAL

publicado por blogdaportugalidade às 00:18
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