O primeiro-ministro garante que o défice do ano passado vai ficar abaixo dos 7 por cento e que, por ter em curso um plano de contingência, o Governo português “não precisa do FMI nem dos seus conselhos”. José Sócrates revelou que, antes da emissão da última dívida de longo prazo, Portugal foi alvo de rumores e de fugas de informação anónimas "aliadas e cúmplices" especulativas contra a economia portuguesa.
Instado pelos jornalistas a confirmar se está em preparação com o Fundo Monetário Internacional algum plano para combater a subida dos juros da dívida soberana, Sócrates nega o plano e reafirma que Portugal está a fazer “tudo para que não exista uma intervenção do FMI em Portugal”.
"Não há nenhum plano de contingência com o FMI, nem há nenhum plano preparado com o FMI. Isso não existe", declarou o primeiro-ministro, impaciente, após o debate parlamentar. "Os jornalistas só falam do FMI, mas Portugal não precisa de nenhuma intervenção externa, não precisa de nenhum FMI, nem de nenhum conselho do FMI. Estamos a obter resultados", acrescentou.
“Estamos a fazer o que devemos”, insistiu José Sócrates, dizendo esperar que as medidas adotadas no ano passado se espelhem numa redução do défice público para um valor inferior a 7 por cento do PIB. Em 2009, Portugal registou um défice de 9,3 por cento do PIB.
José Sócrates sublinha que o montante do défice público de 2010, a anunciar em meados de fevereiro, “é um primeiro grande resultado” e que estará “claramente abaixo” da meta definida de 7,3 por cento do PIB. Segundo o que foi definido junto da Comissão Europeia, o défice público português deverá descer para 4,6 por cento este ano.
"Isso significa que somos um dos países que mais reduz o défice e ao mesmo tempo ainda temos crescimento económico. Por isso, quanto a rumores sobre o FMI, peço desculpa mas não os alimento", redarguiu.
O primeiro-ministro considera existir a intenção, em alguma comunicação social, de criar rumores sobre uma eventual intervenção do FMI em Portugal. "Isso não existe, nós não temos reuniões com o FMI. O que temos é reuniões no âmbito da relação bilateral e nunca o FMI nos apresentou qualquer plano, nem nós fazemos planos com o FMI. Portugal vai fazer o seu próprio plano e o seu próprio trabalho", acrescentou.
Sócrates denuncia corrente especulativa contra economia portuguesaNo Parlamento, no final do debate quinzenal, José Sócrates denunciou “que rumores, fugas de informação anónimas foram aliadas e cúmplices dos especuladores que agiram contra o nosso país” antes da emissão da sua última dívida de longo prazo.
Perante a oposição, o líder do executivo disse repetidamente que Portugal "tem quem o defenda da atual crise, quem o defenda dos especuladores e quem conduza o país com firmeza e com rumo", nomeando políticos e empresários.
FMI admite aumentar apoio a países periféricos do euroO FMI poderá aumentar o apoio financeiro a Portugal, Espanha, Irlanda ou Grécia caso a intensidade da pressão dos mercados os obrigue a um (novo) pedido de auxílio, admitiu o diretor-adjunto do Fundo Monetário Internacional, em entrevista à Bloomberg TV, à margem do Fórum Económico Mundial de Davos.
Depois do recurso da Grécia e da Irlanda, e questionado se o FMI poderá ter de assistir mais países da zona euro, John Lipsky respondeu: "Nunca diga nunca". "Certamente vai depender das circunstâncias", acrescentou.
Desejava que viesse o melhor para PORTUGAL,pois temos mais de 2.000.000 de pessoas desempregadas.Sim ,por que por exemplo o número apresentado não inclui aqueles portugueses que se formaram ou acabaram o ciclo estudantil e NUNCA tiveram um emprêgo,a não ser um ou outro emprêgo acidental,como por exemplo ser comissário de bordo de uma companhia aérea e regressa de uma missão e acabou-se o emprêgo...Para o ano
há mais ...e assim vão passando os anos sem que tenham um emprêgo.Já não falo num emprêgo estável,mas que dê para pagar à Segurança Social,médicos e alimentação,por que a habitação terá que continuar a ser a dos pais...
Por outro lado...Com os anos da minha vida ...li este artigo ,vejo a atitude do Sócrates e julgo que devia ser mais comedido,por que me lembrei da frase
NUNCA DIGAS NUNCA,mas afinal está lá notexto.
Mas o Sócrates diz isto por que NÃO VI OS PORTUGUESES a pedirem contas das más gestões dos govêrnos...Um faz autoestradas que ninguém anda por lá,outro imagina o TGV...,outro deixa cair o que tinhamos de BOM e deixaram ir tudo pela água abaixo...
É por isso que julgo que este PM NUNCA DEVIA DIZER esta opinião ...OLHEM o outro do JAMAIS foi " corrido" e se um dia viermos a necessitar do FMI,então o PÔVO PORTUGUÊS devia pedir-lhe satisfações ,ou melhor ,devia de imediato EXONERÁ-LO...
Por outro lado ,QUEM TEM MÊDO DO FMI????
Tenho quase a certeza que temos necessidade de alguém que venha meter isto da governança pública na ORDEM...E talvez o FMI...
Por que se não são os desempregados ,os mal empregados ,a fome,o mal estar,a saúde,a educação que vão pagar a crise???
Então não deviam ser todos os portugueses ??'
Não poderiam ser ...Por que se não não se podia ter um ministro dos Negócios Estrangeiros a ganhar subsidio de renada de casa,nem um ministro das finanças que vive em Lisboa há 20 anos e ainda tem subsidio de renda de casa...Não ficaria mais barato ao ESTADO comprar uma casa dessas que a CM L
tem por aí a cair abaixo ,mandava-as arranjar e emprestava as casas aos desalojados e outras serviriam de FUNÇÃO aos juizes que também tem renda
de casa ,mesmo tendo casa na área de trabalho ,pois essa do subsidio é parfa pagar a casa de função...
Enfim ,pessoalmente NÃO TENHO MÊDO que venha o FMI ,nem é desonra,talvez seja uma forma de os portugueses saberem mais do que já sabem nas
mesas dos cafés,nos restaurantes e até na televisão estrangeira....pois é ,pela TV estrangeira sabem-se as noticias 2 a 3 dias antes e aquelas que se podem saber e às vezes com um pouco de lápis azul ou vermelho...
Os governantes façam o que quiserem!!!Mas espero que pensem que um dia ,em Portugal,poderá acontecer o que aconteceu na Túnisia,no Egipto,na Grécia,etc,etc e nessa altura não sei se o Campo Pequeno possa chegar para recolher tanto governante e coniventes a fim de os proteger da fúria popular...
O TEMPO É O GRANDE MESTRE...
Postado por Fonseca dos Santos
BI 38681655 do ExPort de 26Jan2006